Déficit registrado pela União só perde para 2020, auge da pandemia
Dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quinta-feira (31) mostram que as contas do governo federal tiveram o segundo pior mês de julho desde o início da série histórica em 1997.
A apuração constatou déficit primário de R$ 35,9 bilhões no período - números que perdem somente para julho de 2020, quando o Brasil e o resto do mundo enfrentavam poderosa recessão causada pelos lockdowns na pandemia de covid-19. Na ocasião, as perdas da União foram de R$ 109,6 bilhões.
Já no acumulado dos últimos 12 meses, o país contabiliza perdas de R$ 97 bilhões - valor correspondente a 0,95% do Produto Interno Bruto brasileiro. Por sua vez, no comparativo ao mesmo período de 2022, a receita total perdeu R$ 77 bilhões.
O resultado apresentado pelo Tesouro Nacional caminhou na contramão da pesquisa Prima Fiscal do Ministério da Fazenda. O levantamento prévio realizado pelo ministro Fernando Haddad (PT) indicava um déficit bem menor, de aproximadamente R$ 6 bilhões.
No balanço por setores, o grande vilão das contas de julho foi a Previdência Social, que registrou déficit de R$ 43,1 bilhões. O resultado geral também foi provocado por perdas de arrecadação no Imposto sobre a Renda, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e Dividendos e Participações. O governo Lula apontou ainda perdas de dividendos da Petrobras como justificativa para o rombo
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