Governo enviou emissários a Bruxelas para convencer os países-membros que o agro brasileiro respeita as regras do não-desmatamento
União Europeia
No último dia 13 de setembro, os deputados da União Europeia aprovaram uma lei que visa barrar o comércio com países que cultivarem seus produtos em terrenos abertos com o desmatamento da floresta Amazônica e do Cerrado. Imediatamente, o Brasil e mais 16 exportadores internacionais reagiram às novas regras, enviando uma resposta direta ao parlamento europeu.
Além do documento, o governo federal organizou uma missão oficial a cidade de Bruxelas, na Bélgica, para ratificar o compromisso do agronegócio com a sustentabilidade e meio ambiente. Segundo cálculos do setor, os efeitos da Lei Antidesmatamento da União Europeia deve afetar pelo menos 34% das exportações do agro para os países-membros.
Além de tentar convencer o parlamento composto de 27 países sobre os eventuais prejuízos para ambos os lados, os emissários do Ministério da Agricultura devem apresentar indícios de que a produção de alimentos no Brasil já segue à risca as regras de não desmatar, além de preservar reservas ambientais há décadas.
O que diz a Lei Antidesmatamento sobre exportações
Segundo as regras aprovadas pela UE, diversos produtos comercializados pelo Brasil entraram na lista de prováveis sanções. Entre eles: café, soja, madeira, cacau, carne bovina e borracha,
Os itens derivados também entram no pacote, como chocolate, couro e móveis. Para poder vender aos países europeus, o governo brasileiro terá de provar que eles não foram produzidos em áreas desmatadas a partir de 31 de dezembro de 2020.
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