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Com ideias recicladas, Brasil se prepara para sediar cúpula do G20

Na presidência interina, país irá receber líderes do G20 em novembro de 2024

Divulgação


Armado com propostas recicladas de mandatos anteriores, o governo Lula deu início na segunda-feira (11) no Palácio do Itamaraty, em Brasília, ao calendário de eventos preparatórios para a reunião de cúpula do G20 - grupo dos países que representam cerca de 85% do Produto Interno Bruto mundial.


Segundo o Ministério das Relações Exteriores, serão realizadas cerca de 120 reuniões até novembro de 2024, quando o Rio de Janeiro receberá representantes de EUA, China, Alemanha, Reino Unido, Japão, França, Itália, Canadá, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Rússia, Austrália, Turquia, Indonésia, México e Argentina.  


Cronograma prevê eventos em diversas cidades do país


De acordo com o calendário oficial apresentado pelo Brasil - que presidirá o G20 até o fim da reunião de cúpula - serão promovidas 93 reuniões técnicas, 26 videoconferências e 23 reuniões de ministros de estado em diversas cidades-sede. 


O Rio de Janeiro, por sua vez, organizará duas reuniões centrais, com presenças de chefes de estado dos países membros e de seus respectivos convidados.


As cidades definidas pelo Ministério das Relações Exteriores para sediar os eventos preparatórios do G20 são: Região Sudeste - São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte; Região Sul - Foz do Iguaçu, e Porto Alegre; Regiões Nordeste e Norte - Salvador, São Luís, Teresina, Maceió, Fortaleza e Manaus.


“Mudanças Climáticas” e “Governança Global”


A pauta defendida pelo governo brasileiro como presidente interino do G20 inclui uma série de temas embasados na agenda globalista da ONU - a Agenda 2030.


Assim como foi durante sua passagem pela COP-28 - a Conferência da ONU sobre mudanças climáticas - em Dubai, nos Emirados Árabes, o governo brasileiro pregará aos membros do G20 por uma “descarbonização” da economia. 


Os temas centrais, de acordo com o Itamaraty, serão:   “combate à fome e à pobreza”, desenvolvimento sustentável e a “reforma da governança global” - a maioria deles defendido pelos então presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff desde 2003.


Sobre o tema específico de “governança global”, a tese oferecida pela administração petista é de ganhar uma vaga fixa no Conselho de Segurança da ONU, além de defender uma participação mais ativa na concessão de crédito a países “em desenvolvimento” junto ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI).


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