Com baixo rendimento, poupança volta a perder bilhões em aplicações
- Instituto Democracia e Liberdade
- 11 de set. de 2023
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Atualizado: 16 de set. de 2023
Retirada no período foi de R$ 20 bilhões em comparação a 2022

Com os constantes sinais de desaceleração econômica, além da inadimplência em alta, o brasileiro voltou a correr aos bancos para retirar seus investimentos na caderneta de poupança.
Segundo dados do Banco Central, os depósitos perderam novamente para os saques no comparativo dos últimos 12 meses. Em agosto de 2022, o saldo total de quem aplicava na poupança era de R$ 991,8 bilhões. Já em agosto deste ano, o total de depósitos ficou em R$ 969,1 bilhões - queda equivalente a 2,3%.
Segundo o economista-chefe do Rumo Econômico, Linaldo Guimarães, a debandada pode ser justificada pela opção a outras modalidades de investimentos. Com a queda dos juros da Selic em 13,25%, o brasileiro mirou em outros fundos de renda fixa, como Tesouro Direto, Certificados de Depósito Bancários (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). Todas as modalidades, aliás, perderam rentabilidade em agosto, em virtude do corte da Selic.
Na prática, quem deposita hoje R$ 1.000 em uma caderneta de poupança só obtém a mais cerca de R$ 90,00 após um ano. Por sua vez, a mesma quantia aplicada em Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) pode chegar a R$ 111,00, com o pagamento do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). O CDI é uma taxa cobrada pelos bancos quando ocorrem empréstimos entre duas instituições, como no caso da LCA.
CRÉDITOS (Imagem): Freepik
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