Cocaína deve superar petróleo em breve como principal exportação colombiana
- Carlos Dias
- 19 de set. de 2023
- 1 min de leitura
Atualizado: 20 de set. de 2023
Petróleo enfrenta queda na produção e entorpecente um crescimento recorde.

Crédito da imagem: Ivan Valencia/Bloo/Ivan Valencia
A produção de cocaína na Colômbia só cresce, ano após ano, e atualmente, a exportação da droga está prestes a ultrapassar os números do petróleo como principal produto do país direcionado ao exterior.
Enquanto o cenário de ilegalidade é agravado, o governo colombiano apenas adota uma política "antidrogas" gradativamente mais branda, segundo informações da Bloomberg Economics.
Mediante a queda de 30% nas exportações de petróleo registrados no primeiro semestre de 2023 e a constante tendência de crescimento do consumo do narcótico, que devem gerar este ano um incremento na receita das exportações para 19,1 bilhões de dólares, em comparação com os 18,2 bilhões de dólares de 2022, o governo tem anunciado a destruição de laboratórios onde as folhas de coca são transformadas em cocaína. No entanto, a medida não tem sido suficiente para que os números de produção e exportação venham a retroceder. Na verdade, os números não param de crescer.
No ano de 2022, o crescimento da produção de cocaína no país chegou a um recorde de 1.738 toneladas da droga, tendo em vista que a área de terras plantadas com a coca, planta originária para a fabricação do narcótico atingiu 230 mil hectares, o que representou um crescimento de 13% em comparação com a produção de 2021.
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