China substituirá em breve defasagem gerada na Rússia por mercado europeu
Apenas na exportação de gás natural a China deverá igualar os níveis russos de exportação pré-sanções.
Crédito da imagem: Sputnik/Sergei Karpukhin/Pool via REUTERS
Os resultados de ordem econômica alcançados pela Rússia em período anterior às sanções europeias desde 2022, serão novamente atingidos, em breve, por meio do fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) direcionado à China nos próximos meses. A declaração foi realizada na semana passada por Aleksey Miller, CEO da Gazprom, empresa responsável pelo transporte do gás da Rússia até a China.
Segundo Miller, a China sozinha conseguirá cobrir toda a demanda atendida pela Rússia junto a todos os países europeus, tornando-se desde janeiro de 2023 o maior fornecedor de gás natural de Pequim, segundo dados alfandegários chineses.
O vice-primeiro-ministro russo Aleksandr Novak, também informou que em 2023 as vendas de gás, pelo gasoduto Power of Siberia para a China devem crescer em 43%, para 22 bilhões de metros cúbicos, tendo aumentado em geral 50% apenas neste ano, ou seja, para 15,5 bilhões de metros cúbicos até o momento.
Os planos do governo russo a partir de junho de 2024 são de expansão para o mercado asiático em 170 bilhões de metros cúbicos em um período de 7 anos, assim que os projetos de infraestrutura anunciados sejam implementados.
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