China injeta US$ 112 bi na economia para salvar mercado imobiliário
- Núcleo de Notícias
- 20 de dez. de 2023
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Banco Central da China tenta acalmar ânimo de investidores, enquanto vendas no varejo retomam trajetória de queda

Mesmo com injeção recorde, bolsas da China despencaram - Agência Brasil/EBC
Sob os olhares desconfiados do Ocidente, o governo do ditador Xi Jinping decidiu abrir os cofres para aliviar a poderosa crise imobiliária que se agravou no decorrer de 2023.
Para sinalizar preocupação quanto aos investidores, o Banco Central da China anunciou uma linha recorde de crédito anual para as empresas nacionais superior a US$ 112 bilhões.
A intenção do regime comunista é apaziguar os efeitos do rebaixamento da classificação de risco para a aquisição de residências nos principais centros do país, em Pequim e Xangai, além de acalmar o mercado em relação ao aumento da emissão de títulos da dívida pública.
China: resultados mistos da economia em novembro
Embora tenha provocado reação positiva no setor financeiro, as principais bolsas de valores do gigante asiático despencaram após o governo anunciar que a meta fiscal para 2024 deve ficar em 3% do Produto Interno Bruto (PIB).
Outros dados econômicos de resultado misto estão relacionados à produção industrial e ao comércio. Enquanto a indústria chinesa demonstrou reação em novembro, as vendas do varejo tiveram um desempenho aquém do esperado.
Para Zhong Liang Han, do Standard Chartered Banck, ainda é prematuro classificar como bem-sucedidas as medidas do BC chinês
“É muito cedo para considerar que se trata de uma virada. A confiança dos investidores permanece frágil", analisou.
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