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China anuncia novas tarifas sobre produtos dos EUA e agrava tensão comercial global

Medida impõe taxa de 34% e inclui restrições a empresas americanas e exportações estratégicas



A guerra comercial entre Estados Unidos e China atingiu um novo patamar nesta sexta-feira (4), com o anúncio de Pequim de tarifas adicionais de 34% sobre produtos norte-americanos. A medida, a mais contundente desde o início das tensões entre os dois países, gerou forte impacto nos mercados internacionais, aprofundando temores de uma recessão global.


Além das tarifas, o governo chinês impôs controles rigorosos sobre exportações de terras raras médias e pesadas — elementos cruciais para a indústria tecnológica — incluindo samário, gadolínio, térbio, disprósio, lutécio, escândio e ítrio. Segundo o Ministério do Comércio, a medida visa proteger a segurança nacional e cumprir compromissos internacionais.


O governo de Xi Jinping também ampliou sua lista de empresas americanas sob sanções. Dezesseis entidades foram incluídas na lista de controle de exportações e outras onze foram rotuladas como “entidades não confiáveis”, entre elas a Skydio Inc. e a BRINC Drones, acusadas de fornecer armamentos a Taiwan — território que a China reivindica como parte de sua soberania.


As punições incluem a proibição de novos investimentos e o bloqueio de operações comerciais na China. Em outra frente, Pequim suspendeu a importação de aves de empresas dos EUA, alegando riscos à saúde dos consumidores após "repetidas violações sanitárias".


O mercado financeiro reagiu com forte queda. Os futuros do S&P 500, Nasdaq 100 e Dow Jones recuaram entre 2,4% e 2,63%, refletindo o aumento da incerteza. Setores como o bancário foram particularmente afetados, com ações do Bank of America, JPMorgan Chase e Citigroup registrando perdas significativas. O JP Morgan elevou para 60% a probabilidade de uma recessão global até o fim do ano.


As medidas chinesas foram anunciadas logo após o presidente Donald Trump declarar que poderia reconsiderar as tarifas impostas a Pequim em troca da aprovação da venda do TikTok, destacando que as tarifas são uma importante ferramenta de pressão.


Internamente, Trump também enfrenta resistências. A New Civil Liberties Alliance (NCLA), uma organização jurídica, entrou com um processo contra as tarifas impostas à China.


Em reação, aliados dos EUA estudam retaliações. O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, classificou as tarifas como uma “crise nacional” e culpou a instabilidade provocada por elas pela pior semana do mercado financeiro japonês em anos.

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