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Chefe da OTAN defende “mentalidade de tempos de guerra” e aumento nos gastos com defesa

Mark Rutte alerta para ameaças crescentes e pede mais investimentos em segurança e apoio à Ucrânia



O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, instou os países membros da aliança militar a adotar uma “mentalidade de tempos de guerra” e a intensificar os investimentos em defesa, citando ameaças de Rússia, China, Coreia do Norte e Irã.


Durante um encontro em Bruxelas com os chefes de defesa do bloco, Rutte afirmou que os esforços atuais, como o aumento dos exercícios militares e investimentos em defesa, são insuficientes diante dos desafios esperados nos próximos quatro a cinco anos. “Para evitar a guerra, precisamos nos preparar para ela”, declarou, pedindo mais recursos para desenvolvimento de capacidades defensivas e maior apoio à Ucrânia.


Rutte destacou a necessidade de reforçar a presença da OTAN no Mar Báltico, região estratégica para operações navais e exportações de energia russas. Sob o pretexto de proteger infraestruturas submarinas, a aliança lançará uma nova missão com fragatas, aeronaves de patrulha marítima e uma frota de drones navais para “monitoramento e dissuasão aprimorados”.


A medida ocorre após o incidente envolvendo o navio-tanque Eagle S, acusado de danificar o cabo elétrico Estlink 2, que conecta Finlândia e Estônia. Embora o navio tenha sido detido, nenhuma evidência conclusiva foi apresentada sobre sua participação no suposto ato de sabotagem, e Moscou ainda não se manifestou sobre o caso.

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