Jamie Damon declara que os números são de crescimento
Fonte: Reprodução
Em entrevista durante evento do Economic Club de Nova Iorque, nesta terça-feira (23), o mais alto executivo do JPMorgan Chase (banco líder global em serviços financeiros), Jamie Dimon, de 68 anos, declarou estar confiante com relação à robustez da economia americana, e isso, com base no quadro forte de empregos e finanças de consumo saudáveis.
Segundo o CEO da instituição financeira, chega a ser “inacreditável” o atual boom econômico dos EUA e, em sua avaliação, mesmo que o país entre em resseção o consumidor americano ainda estará em “boa forma”, o que dá ao cidadão uma boa margem de resiliência.
No entanto, ainda que a perspectiva atual do executivo seja otimista e permeada por certa surpresa com os números positivos, Dimon alertou sobre duas importantes questões que impactam o cenário global a partir da economia dos EUA e vice-versa.
A primeira é referente ao potencial impacto econômico dos gastos deficitários do Estado americano, da inflação e dos conflitos internacionais em curso ou iminentes.
A segunda é referente à inflação; o CEO enfatizou que os dados serão ainda persistentes quanto à elevação, e consequentemente, as taxas de juros permanecerão mais altas durante um período mais prolongado do que o desejado pelo mercado.
Dimon declarou ainda, durante a ampla entrevista, que deseja “ajudar” seu país, mesmo que em sua perspectiva, o atual governo poderia estar em melhor situação caso tivesse mais “praticantes” à mesa.
Embora o JP Morgan Chase se recuse a comentar sobre especulações, Jamie Dimon tem sido cogitado para cargos econômicos seniores. A instituição também alegou que o CEO não tem planos de concorrer ao cargo.
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