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Casas Bahia acerta plano de recuperação extrajudicial de R$ 4,1 bi

Varejista seguirá plano com prazo de 6 anos e meio para quitar débitos com credores

Casas Bahia à deriva: queda nas vendas e enxurrada de problemas

A 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo homologou nesta semana o Plano de Recuperação Extrajudicial (RE) do tradicional grupo varejista Casas Bahia, cuja dívida já ultrapassa a marca de R$ 4,1 bilhões.


Pelo cronograma estabelecido no acordo, a empresa terá carência de 24 meses para o pagamento de juros, além de 30 meses para quitação da dívida principal, incluindo um prazo total de amortização de 6 anos e meio.


No julgamento da matéria, o juiz Jomar Juarez Amorim, considerou “improcedentes” as tentativas de impugnação do acordo feitas por dois credores das Casas Bahia: a Opea Securitizadora e a Pentágono Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários. 


Ambas solicitaram uma revisão dos valores devidos da varejista antes que a homologação fosse concluída.


“Em cumprimento ao Plano de RE, a Companhia procederá agora com a sua 10ª Emissão de Debêntures, de R$ 4,1 bilhões, em substituição às dívidas financeiras quirografárias sujeitas e novadas pelo Plano de RE, nos termos e prazos ali estabelecidos”, escreveu o representante das Casas Bahia como “fato relevante” à Comissão de Valores Mobiliários.


Casas Bahia: breve histórico


Fundada por Samuel Klein em 1952, as Casas Bahia chegaram a operar em cerca de 940 pontos de venda distribuídos por 22 estados do país. Em março, a direção da companhia anunciou que fecharia mais 20 estabelecimentos, seguindo o plano de contenção de despesas iniciado em 2023, quando encerrou operações em 55 lojas após registrar prejuízos de R$ 2,6 bilhões.

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