Casa Branca afirma que paz na Ucrânia ‘nunca esteve tão próxima’
- Núcleo de Notícias
- 18 de mar.
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Negociações avançam, e Trump discutirá detalhes territoriais com Putin nesta terça-feira

A Casa Branca declarou na segunda-feira (17) que um acordo de paz para encerrar o conflito na Ucrânia “nunca esteve tão próximo”. A afirmação foi feita pela porta-voz Karoline Leavitt, antes da aguardada ligação entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin.
Leavitt comparou as negociações a uma partida de futebol americano: “Estamos na linha de 10 jardas da paz, e nunca estivemos tão perto de um acordo como agora. O presidente está determinado a concretizá-lo”, disse a jornalistas.
Trump afirmou anteriormente que pretende discutir com Putin a questão do controle dos territórios e a divisão de certos ativos durante a conversa. Além disso, os líderes também abordarão o cessar-fogo de 30 dias, que foi proposto pelos Estados Unidos e já conta com apoio parcial de Kiev.
Diplomacia avança para um possível acordo
O enviado especial de Trump, Steve Witkoff, que esteve em Moscou na última semana para se reunir com Putin, reforçou em entrevista que as diferenças entre Moscou e Kiev foram reduzidas. Ele destacou que “os dois lados estão muito mais próximos” de um entendimento do que estavam anteriormente.
Por outro lado, a Ucrânia insiste que não abrirá mão de territórios anexados pela Rússia, incluindo Crimeia, Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporozhye. Putin, por sua vez, declarou que apoia o cessar-fogo em princípio, mas enfatizou que a trégua não pode ser usada para permitir que Kiev se reagrupasse militarmente, e que qualquer acordo precisa abordar as causas originais do conflito.
Paz ou novo impasse?
O cenário ainda é incerto, mas as movimentações diplomáticas indicam que a administração Trump aposta em uma abordagem pragmática para encerrar o conflito. A questão central permanece: a Ucrânia aceitará ceder territórios, ou a Rússia flexibilizará sua posição? A resposta pode definir o futuro da segurança europeia e das relações entre Washington e Moscou.
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