Campos Neto defende sua gestão e autonomia do Banco Central
- Núcleo de Notícias
- 14 de ago. de 2024
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Presidente do Banco Central disse que todas suas medidas foram técnicas até o momento

Elogiado com veemência por analistas internacionais e atacado de forma ininterrupta por Lula, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a reforçar seu compromisso em defender a meta inflacionária estabelecida para 2024 - atualmente, ameaçada pelos indicadores econômicos.
“A gente tem tido uma mensagem inequívoca e consensual de que o Banco Central vai fazer o que for preciso para trazer a inflação para a meta”, afirmou o dirigente durante participação em evento da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/EESP).
“Acho que é muito importante, independente de quem seja o presidente de qual seja o mandato. Isso está muito sedimentado no grupo que a gente tem hoje e nos debates que nós fazemos”, declarou Campos Neto.
Acusado muitas vezes de ser “bolsonarista”, além de “sufocar a economia brasileira” por membros do governo Lula, Roberto Campos Neto ressaltou que o Banco Central tem se dedicado ao máximo para demonstrar que suas medidas se limitam a respeitar o aspecto técnico da política monetária.
“Não importa se eu vou estar lá, se eu não vou estar lá, quem vai estar lá. Nós obtivemos autonomia para isso”, reiterou Campos Neto, apontando que as preocupações quanto ao limite inflacionário permanecem.
“A inflação hoje está acima da meta e isso é fator de preocupação”, ratificou o presidente do BC, ao apontar que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atingiu 4,50% no acumulado dos 12 meses.
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