Financeiras, petróleo e luxo encabeçam os setores que mais geraram lucro a acionistas em 2022
O Global Dividend Index divulgado pela Janus Henderson, e sobre o qual abordamos ontem (1), trouxe ainda outros dados relevantes para a leitura do cenário econômico global dos últimos meses.
Embora a crise sanitária pareça ter ficado para trás e o conflito entre Rússia e Ucrânia esteja onerando os rendimentos das famílias mundo afora, um pequeno grupo, cuja amostragem foi representada por 88% das 1.200 empresas avaliadas pelo Global Dividend Index, configura as maiores capitalizações do mundo com significativa elevação de os seus lucros.
De acordo com informações da “Delano”, dentre as companhias citadas estão “A gigante mineradora anglo-australiana BHP encabeçou a lista, seguida pela petrolífera brasileira Petrobras e pela Microsoft, a primeira empresa norte-americana no top 10, que inclui sete companhias norte-americanas”.
Entre as distribuições recordes em dólar, 12 países tiveram destaque, entre eles, Estados Unidos (US$ 574,2 bilhões), Brasil (US$ 33,8 bilhões) e China (US$ 49,7 bilhões). Além dos mercados emergentes como o asiático e o próprio mercado europeu, que tiveram aumento de cerca de 20% de dividendos, a França apresentou números extremamente positivos, registrando um recorde de € 59,8 bilhões, montante que superou o próprio recorde francês de 2019 em 4,6%. Responsáveis por esse novo recorde encontramos as empresas do setor de luxo, que correspondem a um terço das companhias que mais contribuíram com o aumento anual.
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