Motivados pelo levante dos fazendeiros franceses, a onda de protestos agora se espalha pelas rodovias belgas
Farmers of Belgium
O levante do agronegócio europeu não tem data para terminar. Motivados pelos tratoraços ocorridos em Paris nesta semana, os fazendeiros da Bélgica decidiram se unir aos comboios em busca de melhores custos de produção, flexibilização das leis ambientais da União Europeia e da presença de produtos agrícolas estrangeiros no continente.
“O tempo acabou. Os líderes da União Europeia devem pensar nos agricultores e discutir o que é possível. Estamos abertos ao diálogo”, afirmou Luca Mouton, um dos participantes do bloqueio de caminhões e tratores em uma rodovia de Bruxelas.
A reclamação do agricultor belga encontra amparo em uma declaração recente de Arnaud Rousseau, presidente sindicato da categoria francês, o FNSEA
“As expectativas são enormes e vão além do que se pode imaginar. O que está acontecendo neste momento decorre do acúmulo de regras que no início você aceita, até que se torna demais”, pontuou.
Protestos ainda não provocaram incidentes graves
Até o momento, os protestos do agro pela Europa não têm registrado incidentes graves. Nesta semana, 79 pessoas foram presas por tentativa de saques ao Mercado de Alimentos de Rungis. Outra manifestação que “saiu das quatro linhas” aconteceu na cidade de Paris, após a prefeitura ser atacada com estrume.
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