Foto: IDF
No oitavo dia de operações o exército de Israel anuncia ter morto o comandante da Nuhkba, uma força especial de comandos anfíbios pertencente ao braço armado do Hamas e Ali Kachi, comandante da Najaba, a força que efetuou a ação por terra, e Merad Abu Merad, chefe da Força Aérea do Hamas. A expectativa é que os confrontos em Gaza se intensifiquem cada vez mais, com ataques coordenados por terra, ar e mar.
Em Gaza, o Hamas continua a atacar, com foguetes e tentativas pontuais de invasão na fronteira sul de Israel. O Hezbollah também mantém os ataques a partir do Líbano pelo segundo dia seguido.
Seguindo a política de “compromisso ferrenho” anunciada, tanto pelo Secretário Anthony Blinken quanto pelo Secretário de Defesa, Lloyd Austin, ao longo da semana, os Estados Unidos enviará o segundo porta-aviões, o USS Dwight D. Eisenhower, para a região.
O Irã continua a proferir ameaças de escalar a guerra se Israel não recuar das operações em Gaza. Em consequência, a Arábia Saudita, que se encontra no meio tabuleiro de xadrez do Oriente Médio, inicia conversas com o Irã para impedir uma possível escalada do conflito na região.
Protestos em universidades de todo o mundo contra as operações em Gaza e contra o tratamento dispensado aos palestinos há décadas. Em Nova Iorque, a polícia chegou a prender manifestantes pró-palestina. No Brasil estudantes de uma Universidade Federal chegaram a brigar na tentativa de impedir uma palestra de um cientista político judeu.
As Nações Unidas alertam para um desastre humanitário em Gaza. A falta de água é uma das preocupações. Perto de um milhão de palestinos estão desalojados.
Os números dão conta de 2 mil palestinos mortos e 8 mil feridos. Israel contabiliza 1.300 mortos, sendo 265 soldados e mais de três mil feridos.
A situação dos reféns continua a pressionar Benjamin Netanyahu, que não recebeu nenhum dos familiares que protestavam defronte ao Ministério da Defesa pedindo sua renúncia.
Créditos: defconbr.net / Carlos Kwasinski
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