BRICS autoritário: Putin anuncia candidatura à "reeleição" em 2024
- Núcleo de Notícias
- 13 de dez. de 2023
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Presidente da Rússia poderá cumprir seu quarto mandato e reforçar o poderio do BRICS como bloco autoritário

BRICS mais poderoso com Putin e Xi Jinping "reeleitos" - Agência Brasil
A aliança Brasil-China-Rússia está bem perto de conquistar ainda mais poder, além de reforçar a aura autoritária do BRICS, bloco econômico que recentemente ganhou reforço com a entrada do Irã e outros países que não seguem a linha da democracia.
O motivo é o anúncio de “reeleição” de Vladimir Putin ao comando do Kremlin, em Moscou. Caso vença as “eleições” programadas para 2024, este será o quarto mandato do "ex-agente" da KGB, que já participa ativamente do governo há mais de duas décadas. Antes de se tornar um dos homens mais poderesos do mundo Putin foi primeiro-ministro da gestão de Dmitri Medvedev, entre 2008 e 2012.
A escalada autoritária de Vladimir Putin começou a partir de 2014, quando o mandatário russo ordenou a invasão militar da Crimeia. A sanha de poder do ditador se agravaria mais tarde, em fevereiro de 2022, com a agressão militar à Ucrânia, presidida por Volodymyr Zelensky.
Em razão da escalada violenta em solo ucraniano, as eleições presidenciais do ano que vem nas regiões ucranianas ocupadas de Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson também participarão do processo eleitoral
BRICS autoritário: a terceira vez de Xi Jinping
O cenário geopolítico da maior parte dos integrantes do BRICS tem sido marcado pela repetição de mandatos e ações políticas controversas. A mais recente ocorreu na Venezuela. Aliado de Putin, Nicolás Maduro pretende anexar 70% do território da Guiana, após receber “aprovação popular” em referendo.
Na China, como de praxe, o indicado pelo Partido Comunista Chinês, Xi Jinping, foi reeleito pela terceira vez neste ano pelos cerca de 3 mil membros do parlamento, o que deve configurar ao “presidente” como o mais poderoso líder do país desde a era Mao Tse-Tung.
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