Brasil usa "agenda climática" para obter empréstimo bilionário junto ao BRICS
- Núcleo de Notícias
- 12 de dez. de 2023
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Com presença de Dilma Rousseff, banco do BRICS concedeu linha de crédito de R$ 8,3 bi ao BNDES

Agência Brasil/EBC
O governo Lula decidiu mergulhar de cabeça na Agenda 2030 da ONU para aumentar o seu fluxo de caixa. A façanha foi obtida pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que abriu na semana passada uma nova linha de crédito de R$ 8,3 bilhões junto ao New Development Bank (NDB) - o banco de fomento do BRICS.
Com a presença de Dilma Rousseff, que comanda o NBD desde abril, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, comemorou a decisão da instituição em financiar projetos de infraestrutura e do “combate às mudanças climáticas” - a mais nova tendência defendida pela gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com o BNDES, os recursos serão divididos da seguinte forma: R$ 5,9 bilhões para “investimentos em infraestruturas sustentáveis” e R$ 2,4 bilhões para o “combate às mudanças climáticas”. O prazo para o emprego dos recursos será de 11 anos e 6 meses.
Após a assinatura do contrato, Lula declarou: “A gente não pode ficar constatando que não tem dinheiro. É obrigação do governo arrumar dinheiro”.
BNDES já havia obtido empréstimo junto à China em 2023
A linha de crédito aberta pelo BNDES junto ao NDB com a benção de Dilma Rousseff não foi a primeira sob a direção de Aloizio Mercadante. Em abril, o China Development Bank já havia liberado cerca de R$ 6 bilhões para financiamento de projetos de infraestrutura, energia, petróleo e saneamento.
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