O Ministério das Relações Exteriores, ao endossar o aborto, contraria nossos valores e coloca em risco a soberania popular do país
Uma movimentação preocupante surge do Itamaraty: o Brasil está sendo posicionado em fóruns internacionais na direção de apoiar pautas pró-aborto. Em uma ação por demais desonesta e desconexa da alma povo brasileiro, além de controversa, o Ministério das Relações Exteriores pressiona pela inclusão de uma linguagem pró-aborto em uma resolução sobre a família apresentada pelo G77 + China na ONU, em evidente desrespeito à essência cultural brasileira, historicamente oposta à legalização do aborto. Essa posição coloca em risco não apenas a representatividade dos valores nacionais, mas também a própria autonomia do país em questões éticas fundamentais.
A postura pró-vida do Brasil, fortalecida ao longo de décadas e amparada pela maioria da população e pelo Congresso, reafirma o valor inalienável da vida desde a concepção. A insistência do Itamaraty em aderir à pauta pró-aborto contraria esse princípio fundamental, garantido em cláusula pétrea na Constituição Federal, desconsiderando completamente a posição já expressa pelo Congresso Nacional, que repetidamente rejeita qualquer tentativa de flexibilização das leis sobre o aborto. Esta imposição vinda da esfera diplomática fere diretamente a soberania popular dos brasileiros, submetendo-a a influências externas anti-vida que são contrárias aos valores e tradições do país.
Ao se alinhar com políticas que buscam facilitar o aborto, o Brasil corre o risco de ser um ator ativo na promoção de uma agenda internacional contrária à vida, comprometendo seu próprio compromisso com a dignidade humana e o direito de proteger os mais vulneráveis.
Na sociedade brasileira em que a vida tem a centralidade de um valor, esse tipo indigente de posicionamento diplomático, divorciado da soberania popular, configura objetivamente ato criminoso doloso de subversão da ordem já expressa pelo Poder Originário.
Mais do que nunca, o Brasil deve reafirmar seu compromisso inabalável com a vida humana desde à concepção até a morte natural, mantendo-se distante de uma agenda que, em última análise, visa banalizar o direito à existência. É essencial que o país recuse qualquer posicionamento que não reflita a vontade popular e que enfrente pressões de entidades estrangeiras com firmeza. Ao representar o Brasil na ONU, o Itamaraty tem o dever de respeitar e defender os valores basilares que sustentam nossa sociedade, consagrando a sacralidade da vida e rejeitando resolutamente qualquer tentativa de impor políticas pró-aborto.
Caso a representação brasileira na ONU não se posicione na direção correta de sua própria ordem constitucional, abrirá um perigoso precedente, ferindo criminosamente a autonomia do Poder Legislativo. Nesse sentido, caberá a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, tanto da Câmara dos Deputados, quando do Senado Federal, convocar o ministro das Relações Exteriores para explicações, e ato contínuo, analisar medidas punitivas para esse ato de alta traição ao povo brasileiro.
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