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Brasil lidera ranking mundial de despesas com o poder Judiciário

Segundo o Tesouro Nacional, o Brasil pagou em 2022 cerca de R$ 159 bi a juízes de diversos órgãos - o equivalente a 1,6% do PIB


Supremo Tribunal Federal - STF


Relatório produzido pela Secretaria do Tesouro Nacional revelou que o Brasil ocupava em 2022 o topo do ranking de gastos com tribunais do poder Judiciário. Os dados apurados pelo órgão mostram que foram consumidos naquele ano R$ 159 bilhões - ou 1,6% do Produto Interno Bruto nacional - em pagamentos a juízes, ministros e desembargadores. 


A cifra representa o triplo que 53 países gastaram no mesmo período para cobrir as despesas com os funcionários públicos. Logo atrás do Brasil aparece a pequena Costa Rica, com um gasto de 1,54% do PIB com o Judiciário. O país, vale destacar, tem apenas 5,5 milhões de habitantes.


Para se ter uma noção mais apurada dos recursos utilizados para bancar ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF), o montante é superior ao benefício Auxílio Brasil, aprovado em caráter emergencial para socorrer os mais vulneráveis durante a pandemia de covid-19. Na ocasião, o governo federal desembolsou R$ 113 bilhões.


STF liberou R$ 1 bi em penduricalhos e ampliou gastos do Brasil com o Judiciário


Além dos salários e benefícios pagos com o dinheiro do contribuinte, um fator agravante tem feito disparar os gastos com o poder Judiciário nos últimos anos: os penduricalhos. A verba extra, depositada na conta dos juízes em caráter excepcional, chegou a ser bloqueada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 2023. 


Os recursos, entretanto, voltaram a ser liberados a partir de decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli - outro membro do judiciário. Com a medida, juízes federais devem receber um total de R$ 1 bilhão em extras em 2024.



Confira a lista de países que mais gasta com o Judiciário:



Brasil

Costa Rica

El Salvador

Kosovo

Bulgária

Guatemala

Polônia

Letônia

Eslovênia

Croácia

Romênia

Reino Unido

África do Sul

Malta

Espanha

Alemanha

Ucrânia

Grécia

Portugal

Itália

Israel

Austrália

Mongólia

República Tcheca

Eslováquia

Suíça

Tailândia

Áustria

Estônia

Holanda

San Marino

Bélgica

Suécia

Geórgia

Hong Kong

França


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