Segundo o IBGE, mais de 10 milhões deixaram a situação de pobreza no ano pasado
Jair Bolsonaro em 2022 - Agência Brasil/EBC
Durante toda a campanha eleitoral de 2022, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sustentou a narrativa de que a fome ganhou novas proporções no Brasil no período entre 2019-2022, sob a gestão de Jair Bolsonaro (PL).
Os “dados” permanecem até hoje no site do Partido dos Trabalhadores:
“No primeiro dia de desgoverno, em 1º de janeiro de 2019, Jair Bolsonaro anunciava o fim do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), criado por Lula. Três anos e meio depois, neste 8 de junho de 2022, a Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional) informa que o país regrediu 30 anos e tem mais famintos do que tinha em 1993.”.
Tardiamente, mais de um ano depois da corrida pela presidência, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou a verdade sobre a conjuntura nacional. Segundo a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais, 10,2 milhões de pessoas deixaram a pobreza no ano passado. Já outros 12,7 milhões foram bem-sucedidos ao sair da faixa de extrema pobreza.
IBGE também apontou queda na desigualdade social em 2022
Com os dados consolidados de dezembro, as fake news da campanha petista foram desmontadas - e sem intervenção do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). De acordo com o IBGE, o número de brasileiros na pobreza sofreu registrou queda de 31,6% em 2022 – apesar dos efeitos da pandemia de covid-19 que perduraram entre 2020 e 2011.
As informações trazidas à tona pela pesquisa Síntese de Indicadores Sociais ainda reforçaram o que o mesmo IBGE já havia reportado em maio deste ano. De acordo com o índice Gini, o nível de desigualdade social no país foi o menor da história no ano passado.
De acordo com o levantamento, o indicador que apura as diferenças entre a renda per capita da população ficou em 0,58% - o mais baixo já apurado pelo IBGE.
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