Estrangeiros retiraram R$ 42,4 bi da bolsa no primeiro semestre. Já o dólar subiu 14,8%
Manutenção de juros altos nos EUA, incertezas sobre a meta fiscal e declarações desastrosas do presidente Lula sobre a Selic.
Estes foram os três fatores determinantes para o pior desempenho da Bolsa de Valores de São Paulo desde 2020, quando os efeitos da pandemia de covid-19 foram impiedosos com o mercado financeiro. No acumulado do primeiro semestre de 2024, o iBovespa já acumula queda de 7,66%.
Nem mesmo a alta de 1,48% registrada pela B3 no mês passado foi suficiente para salvar a lavoura. Outro fator preponderante foi a fuga dos investidores estrangeiros, que amargou saldo negativo de R$ 42,4 bilhões entre janeiro e junho - o pior resultado desde 2020, quando R$ 73,6 bilhões deixaram a bolsa.
A onda pessimista encobriu também o real, que já sofreu forte desvalorização de 14,82% frente ao dólar nos primeiros seis meses do ano. A única contrapartida do ano até agora foi o Bitcoin, que encerrou o semestre com alta de 63,2%.
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