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Boletim Focus reduz projeções de inflação em 2025, que permanece acima da meta

Relatório do Banco Central mostra leve otimismo com economia, mas o cenário econômico ainda é ruim



O Relatório Focus divulgado nesta terça-feira (22) pelo Banco Central revelou uma leve melhora nas expectativas para a inflação e o crescimento econômico em 2025. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 5,65% para 5,57%, enquanto a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 1,98% para 2,00%. Já o câmbio foi mantido em patamar elevado, com dólar previsto a R$ 5,90 ao final do ano.


A projeção para a taxa básica de juros (Selic) foi mantida em 15%, mesmo índice há 15 semanas consecutivas, refletindo o atual impasse da política monetária em meio à instabilidade fiscal do governo federal. A manutenção da Selic em patamares elevados continua pressionando o crédito e a atividade produtiva, apesar da ligeira melhora nas expectativas de inflação.


As projeções para a inflação nos anos seguintes também indicam uma tendência de desaceleração gradual. Em 2026, a expectativa é de 4,50%, com recuo para 4,00% em 2027 e leve alta para 3,80% em 2028. Já a inflação dos preços administrados – que inclui tarifas públicas como energia, combustíveis e transportes – foi revisada para 4,78% em 2025, ante os 4,94% projetados anteriormente.


No âmbito do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado especialmente em reajustes de contratos e aluguéis, a expectativa também recuou para 2025, passando de 5,07% para 4,92%. Para os anos subsequentes, as projeções variam entre 4% e 4,52%.


Apesar de uma possível melhora no cenário de inflação, o mercado mantém uma postura cautelosa diante das incertezas econômicas, especialmente em relação à desastrosa política fiscal do governo Lula e à trajetória da dívida pública. O dólar elevado reflete a desconfiança persistente dos investidores quanto à condução econômica do país, ainda marcada por intervenções estatais e expansão de gastos públicos.


A projeção para o PIB em 2026 subiu de 1,61% para 1,70%, enquanto os números para 2027 e 2028 permanecem em 2%, sinalizando expectativas modestas para o crescimento de longo prazo. Já os juros futuros indicam uma Selic de 12,50% em 2026, 10,50% em 2027 e 10% em 2028, mantendo o Brasil como um dos países com maiores taxas reais de juros do mundo.


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