Boletim Focus: estimativas para 2025 e 2026 mostram alta na inflação
- Núcleo de Notícias
- 13 de jan.
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Confira o resumo das expectativas de mercado para os principais indicadores da economia brasileira

O mais recente Boletim Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (13), trouxe novas projeções para a economia brasileira. As expectativas para a inflação em 2025 e 2026 sofreram elevação, enquanto outras métricas, como taxa de juros e crescimento do PIB, permaneceram "estáveis".
Inflação
A projeção para a inflação de 2025 subiu marginalmente, de 4,99% para 5,00%. Para 2026, houve um ajuste de 4,03% para 4,05%. Já as expectativas para 2027 mantiveram-se em 3,90%, enquanto para 2028 avançaram de 3,50% para 3,56%.
Os preços administrados dentro do IPCA também registraram aumentos nas estimativas: para 2025, subiram de 4,42% para 4,48%, enquanto para 2027 e 2028, os valores foram ajustados para 3,80% e 3,62%, respectivamente.
No caso do IGP-M, as projeções para 2025 ficaram estáveis em 4,87%, mas as estimativas para 2026 e 2027 foram ajustadas para 4,23% e 3,80%, respectivamente.
PIB
As previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) indicam estagnação:
2025: 2,02%
2026: 1,80%
2027 e 2028: 2,00%
Taxa Selic
A mediana da taxa Selic para 2025 permaneceu em 15%. As projeções para 2026, 2027 e 2028 indicam 12%, 10,25% e 10%, respectivamente.
Câmbio
As estimativas para o dólar indicam manutenção em R$ 6,00 para 2025 e ajuste de R$ 5,90 para R$ 6,00 em 2026. Para 2027 e 2028, as projeções foram revisadas para R$ 5,82 e R$ 5,88.
Resultado primário e dívida pública
O resultado primário previsto para 2025 e 2026 permaneceu em -0,60% e -0,50% do PIB, respectivamente. Em relação à dívida pública, a projeção para 2025 recuou para 66,95% do PIB, enquanto para 2026 houve um aumento de 70,80% para 71,19%.
Balança comercial
As previsões para o saldo da balança comercial foram reduzidas:
2025: de US$ 74,20 bilhões para US$ 73,95 bilhões
2026: de US$ 77,95 bilhões para US$ 77,00 bilhões
As projeções reforçam um cenário de desafios econômicos no médio prazo, com pressão inflacionária e incertezas sobre a política fiscal e monetária.
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