Banco Mundial elogia Brasil mas alerta sobre 2024

Entidade diz aprovar reforma tributária, mas indica problemas à vista na economia

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Sem indicar os motivos que justificam o estado da atual conjuntura brasileira, a economista-chefe do Banco Mundial, Shireen Mahdi, ofereceu uma análise superficial sobre o futuro do Brasil sob a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Antes de analisar como será 2024, Mahdi elogiou o momento brasileiro, com um crescimento do PIB que “surpreendeu positivamente”. Shireen Mahdi, contudo, não definiu se os resultados colhidos em 2023 são fruto da política econômica de Fernando Haddad ou da gestão anterior, comandada por Paulo Guedes.

Brasil e o “combate às mudanças climáticas”

A representante do Banco Mundial afirmou ainda que 2024 tende a ser um ano mais “desafiador” para Lula e sua equipe econômica. Mais uma vez, sem se aprofundar sobre o tema, a economista afirmou que a reforma tributária pretes a ser promulgada será “positiva” para o país, ainda que detalhes sobre as alíquotas e administração dos fundos não tenham sido definidos.

Além de apoiar a escalada do novo sistema tributário - que tende a adotar o maior IVA (Imposto sobre Valor Agregado) do mundo, Mahdi destacou o “combate às mudanças climáticas” promovidos pelo Brasil - ou ao menos, como foi apresentado na COP-28.

Já sobre o lado negativo de 2024, a economista do Banco Mundial adiantou que haverá uma série de “obstáculos desafiadores”. Entre eles, a desaceleração do PIB global, tensões geopolíticas e as incertezas que cercam o crescimento da China.

Nos assuntos internos, Shireen Mahdi, alertou sobre um desenvolvimento menor da agropecuária e dos ajustes ao Bolsa Família “menores do que o esperado”.