Dirigente do Banco Mundial disse que política macroeconômica brasileira "é confiável", apesar da queda dos indicadores
Banco Mundial diz confiar na política macroeconômica brasileira
O economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina e Caribe, William Maloney, afirmou que o aumento de juros da dívida brasileira “não preocupa tanto a entidade”, apesar da previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano em relação a 2023.
"É importante sabermos que temos uma base muito sólida no Brasil, com boas reservas e uma boa gestão. Houve aumento de juros da dívida, mas não vemos problemas no futuro em relação à política macroeconômica”, afirmou o dirigente durante a coletiva de imprensa sobre a conjuntura da América Latina e Caribe.
Na ocasião, o Banco Mundial divulgou que sua expectativa para o PIB brasileiro para 2024 é de 1,7% - inferior ao 2,9% do ano passado. Já para 2025 e 2026, a economia deve crescer 2,2% e 2%, respectivamente.
Na avaliação do Estrategista-Chefe e CEO do Rumo Econômico, Carlos Dias, a análise do economista do Banco Mundial não batem com a realidade do Brasil.
“Os sinais estão trocados. Como uma crise fiscal e um PIB mais baixo podem não preocupar em relação ao endividamento do país? Se o país cresce menos, a tendência é que ele perca a capacidade de honrar os compromissos de sua dívida”, ressaltou.
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