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Banco Mundial destaca Guiana e alerta para influência chinesa no PIB brasileiro

Brasil deve ter crescimento discreto até 2025, enquanto o Caribe irá navegar por mares mais prósperos por conta do "boom do petróleo"

Margem Equatorial da Guiana - Crédito da Imagem: Freepik


O Banco Mundial divulgou nesta semana seu prognóstico de crescimento para a América Latina entre 2023 e 2025. Com os efeitos da pandemia relativamente distantes, a entidade aponta que o desempenho econômico de países como Brasil, Colômbia, Bolívia e Paraguai, além de vizinhos do Caribe, só não será maior em razão de “problemas estruturais”, como reformas no setor administrativo, endividamento público e taxas de juros altas.


Em seu relatório de outubro, o Banco Mundial comparou as conjunturas dos continentes, e destacou que alguns países da Europa ainda serão mais afetados do que o resto do mundo - incluindo o Brasil - por conta de perdas geradas pela invasão da Ucrânia.


Outro alerta feito pela organização é referente à China. Com participação de 17% nas atividades econômicas latino-americanas, o país tem acumulado problemas com a bolha imobiliária, que eventualmente podem afetar o comércio do país asiático com a região.


De acordo com o BM, o prognóstico para o Brasil em 2023 é de um crescimento do PIB em 2,6% - 0,3% abaixo do registrado em 2022. Já para 2024, o cálculo é de 1,3% e 2,2%, em 2025.


Em comparação aos seus vizinhos da América do Sul, o desenvolvimento econômico brasileiro deve ficar atrás, principalmente do Paraguai. De acordo com a instituição, a previsão é de que o parceiro de Mercosul tenha alta de 4,8%, em 2023, seguido por 4 %, em 2024 e novamente 4 %, em 2025.


Boom do Petróleo


Enquanto os países da América do Sul devem manter um crescimento modesto, o Produto Interno Bruto da América Central e Caribe aparecem bem mais na dianteira. O maior responsável por essa prosperidade já observada desde 2019 é o “boom do petróleo”, principalmente na Guiana, onde a Margem Equatorial tem sido explorada com amplo êxito.


Segundo a projeção da entidade, a exploração massiva da commodity deve fazer a economia do país saltar 29% em 2023, 38,2% em 2024 e 15,2% em 2025.


Recessão argentina


Nem mesmo a expectativa de troca de governo aliviou as previsões para a situação estrutural da Argentina. De acordo com o Banco Mundial, 2023 já é um ano perdido para o governo de Alberto Fernández, com retração do PIB estimada em -2,5%. Já para 2024 e 2025, os números são ainda piores: -2,8% e -3,3%


Ainda que seja conhecido o estado precário da economia venezuelana, o Banco Mundial foi impossibilitado de apresentar seu prognóstico para a ditadura de Nicolás Maduro por falta de dados oficiais.













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