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Bancada do agro alerta: produtores devem ser sufocados por juros altos

Comunicado foi emitido pela Frente Parlamentar da Agropecuária após divulgação do Plano Safra que pode comprometer os produtores


FPA x Governo Lula: juros altos podem sufocar agro

Após uma série de adiamentos, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou o aguardado Plano Safra 2024/2025, com a promessa de R$ 400,6 bilhões em recursos destinados aos produtores rurais.


A soma - 10% superior ao Plano Safra 2023/2024 - foi bem recebida pela bancada ruralista. Contudo, deputados e senadores que integram a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) pontuaram que o corte de juros de 5% para 2,5% reservados para algumas linhas de crédito deveria ser aplicado para todo o setor.

 

“A FPA reconhece o esforço feito pelo governo federal para a agricultura familiar, no aumento do montante do Plano Safra 24/25 e no crescimento dos recursos destinados a equalização de juros”, escreveu a entidade presidida pelo deputado Pedro Lupion (PP-PR).


“A bancada ressalta a importância do corte de 5% para 2,5% - uma redução que chega a 50% em algumas linhas de crédito, o que deveria seguir para todo o setor agropecuário brasileiro. O agro é apenas um”, reforçou a FPA.


Além de chamar atenção para uma “unificação” do agro nacional, a FPA emitiu um alerta para que o setor não corra o risco de ser comprometido por dívidas.


O Plano Safra anunciado não atendeu ao pedido dos produtores rurais para taxas de juros menores que pudessem ajudar na redução do custo de produção brasileiro e na diminuição do preço dos alimentos. A taxa Selic baixou 3,25%, mas os juros não foram reduzidos de forma equivalente. Um impacto diretamente no risco de inadimplência”,destacou a FPA.


Para efeito comparativo, o exemplo do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura) com uma taxa de juros de apenas 4% ao ano para um empréstimo de R$100 mil, pode gerar, ao final de um período de um ano, o custo total  do empréstimo em R$18.624,40 - resultando em uma taxa anual efetiva de 18,62% - ou seja - 4,6 vezes a taxa de juros nominal anunciada”, reiterou.


“Ressaltamos que as políticas públicas não podem ser definidas pelo governo federal apenas como pleito econômico”, reforçou a FPA.  “O alerta faz todo sentido a partir do próprio anúncio do Plano Safra 24/25 sem seguro suficiente, juros altíssimos que competem com a diminuição da oferta de crédito, especialmente em casos extremos de mudanças climáticas”, concluiu a entidade.

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