A Avibras confirmou em nota a notícia antecipada pelo site Defesanet em que afirmava que a empresa de São José dos Campos seria vendida para um grupo australiano.
Em sua nota oficial, a empresa comunicou que vêm mantendo tratativas avançadas com a australiana DefendTex para viabilizar um potencial investimento que visa a recuperação econômico-financeira da Avibras, de forma a manter suas unidades fabris no Brasil, retomar as operações o mais breve possível e manter o fornecimento previsto nos contratos com o governo brasileiro e demais clientes. Ambas as companhias, afirmam, estão empenhadas e trabalhando diligentemente para finalizar os termos e condições específicas do investimento e manterão o mercado informado.
Rumores sobre a operação estavam circulando já no dia 27, quarta-feira, mas a identidade do grupo não estava confirmada pelo mercado, existindo apenas indícios que fosse a DefendTex, com sede na Austrália e escritórios nos Estados Unidos e Londres.
Em recuperação judicial, a empresa brasileira, fabricante do sistema de lançamento múltiplos de mísseis ASTROS, já havia despertado desde 2022 o interesse de vários grupos, dentre eles árabes, alemães e espanhóis.
Reconhecida mundialmente pela excelência e qualidade de seus produtos e sistemas, a Avibras é uma empresa privada de engenharia, genuinamente brasileira, com mais de 50 anos de atuação. A Avibras ocupa um lugar de destaque na história do setor aeroespacial, como uma das pioneiras no Brasil em construção de aeronaves, desenvolvimento e fabricação de veículos espaciais para fins civis e militares.
Com sede em São José dos Campos e instalações industriais no Vale do Paraíba (Jacareí e Lorena), coração do principal parque tecnológico e aeronáutico do Brasil, a Avibras tem como carro-chefe o Sistema ASTROS 2020, capaz de lançar mísseis de cruzeiro e foguetes guiados, atualmente em desenvolvimento na empresa.
Presente nos mercados nacional, internacional e certificada pelo Ministério da Defesa, a Avibras também desenvolve e produz motores foguetes para a Marinha do Brasil e para a Força Aérea Brasileira; sistemas fixos ou móveis de C4ISTAR (Comando, Controle, Comunicação, Computação, Inteligência, Vigilância, Aquisição de Alvo e Reconhecimento) e Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) – o Falcão.
Créditos: defconbr.net
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