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Aumento das dívidas faz brasileiro fugir da caderneta de poupança

Dados atualizados sobre a poupança foram apresentados pelo Banco Central nesta semana

Poupança tem perdido o fôlego nos últimos 4 anos


No ano passado, os brasileiros correram aos bancos para sacar suas economias aplicadas na caderneta de poupança. Segundo o Banco Central, no final de 2023, o saldo das contas era de R$ 983 bilhões, após chegar a R$ 1,03 trilhão em 2020. 


O estudo do BC divulgado nesse início de maio, foi baseado em dados de aproximadamente 57 milhões de correntistas nos cinco maiores bancos do Brasil.


Além da desvantagem em relação a outras modalidades de investimentos, outro fator tem sido determinante para a fuga da poupança: a disparada da inadimplência. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, publicada em pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a proporção de famílias endividadas chegou a 77,9% em março de 2024.


Outros investimentos


O Banco Central informou ainda que a redução expressiva da caderneta de poupança aumentou o número de investimentos como CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e LCI (Letra de Crédito Imobiliário).


Com o êxodo confirmado, a participação das contas na caderneta de poupança despencou de 57% para 28% no intervalo de 2021 a 2023. Já a parcela de investidores em fundos subiu de 24% para 30%, enquanto as aplicações em CDB passaram de 10% para 18%. Já a participação dos investidores em LCA foi de 3% para 10%, enquanto a fatia de LCI saltou de 3% para 6%.

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