Governos de Chile e Colômbia desconfiam dos resultados da eleição presidencial na Venezuela
Apesar do silêncio brasileiro, diversos representantes da comunidade internacional já se pronunciaram a respeito da suspeita de fraude nas eleições da Venezuela.
Até às 9h30 (horário de Brasília), nenhum membro do governo Lula havia comentado o resultado favorável a Maduro. Em contrapartida, políticos de esquerda e direita protestaram contra a falta de transparência no pleito do país sul-americano.
O presidente do Chile, o esquerdista Gabriel Boric, disse ser “duro acreditar” no triunfo do ditador venezuelano, e que não reconhecerá o resultado se este não puder ser conferido.
"A comunidade internacional e sobretudo o povo venezuelano exigem total transparência, e os auditores internacionais não se comprometem com o governo na conta da veracidade dos resultados”, afirmou Boric
Por sua vez, o norte-americano e secretário de Estado do governo Joe Biden, disse ter “sérias preocupações de que o resultado não reflita a vontade ou os votos do povo venezuelano”.
Além do Chile, outro governo socialista aparece na lista de desconfiados. O chanceler Luis Gilberto Murillo, representando o presidente colombiano Gustavo Preto, pediu por uma auditoria independente da votação na Venezuela.
"Após manter contato permanente com todos os atores políticos envolvidos nas eleições presidenciais, consideramos essencial que as vozes de todos os setores sejam ouvidas (...) Pedimos que haja a contagem total dos votos, sua verificação e uma auditoria independente”, afirmou o diplomata.
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