FBI descartou envolvimento de terceiros em atentado contra ex-presidente. Polícia Federal norte-americana promete ampliar investigações
O atentado sofrido por Donald Trump a menos de quatro meses das eleições presidenciais dos Estados Unidos traz consigo mais uma “coincidência”. Assim como em 2018, quando Jair Bolsonaro foi esfaqueado pelo ex-PSOL Adélio Bispo em Juiz de Fora (MG), agentes do FBI - a polícia federal norte-americana - dizem que o autor do ataque era um “lobo solitário”.
Durante coletiva de imprensa, o agente especial do FBI Kevin Rojek afirmou que o caso ocorrido durante o comício de Trump no município de Butler, no estado da Pensilvânia, no último sábado (13) será encarado no momento como “terrorismo doméstico”, e sem conexões ideológicas.
“Haverá uma longa investigação para saber como o indivíduo conseguiu ter acesso ao local e que tipo de arma ele tinha. Tudo isso deve levar semanas ou meses de investigação”, admitiu Rojek, apontando não ter identificado “qualquer ideologia” ligada à tentativa de matar o ex-presidente republicano.
Terrorista fez doação à entidade pró-Biden
Eliminado por atiradores de elite no local do comício, o autor dos disparos contra Donald Trump era oficialmente registrado como apoiador do partido Republicano. Contudo, o estudante de 20 anos natural de Bethel Park, Thomas Matthew Crooks, chegou a doar a pequena quantia de US$ 15 a uma ONG situada em Chicago chamada Progressive Turnout Project (PTP), abertamente ligada ao partido Democrata do atual presidente Joe Biden.
A PTP, segundo o seu estatuto, atua a favor de causas como “apoio a grupos minoritários, jovens e cidadãos de baixa renda”.
Além da conexão com a entidade de esquerda, as autoridades encontraram explosivos no interior do carro de Crooks, além de materiais usados na fabricação de bombas em sua residência, em Bethel Park - município localizado no mesmo estado do incidente.
Embora tenha descartado inicialmente que o atentado contra Trump seja parte de um plano maior, o FBI divulgou canais de comunicação para envio de evidências e outras informações que colaborem com o caso: o site www.fbi.gov/butler e a linha telefônica para denúncias: 1-800-CALL-FBI.
--
Leia todas as nossas matérias integralmente.
Assine o Rumo Econômico no link abaixo:
Comments