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Ata do Copom espera diminuição da inflação perante proposta sólida e crível de novo arcabouço fiscal

No aguardo de proposta do governo, Comitê alerta para redução de eficácia da política monetária mediante medidas parafiscais

Um cenário que materialize um arcabouço fiscal sólido e crível é o que espera o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) de acordo com o que foi enfatizado na ata da última reunião no dia 22 deste mês, mediante a tão esperada proposta do novo arcabouço fiscal que será apresentado pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad nos próximos dias.


Embora o Comitê afirme que não há relação mecânica entre a convergência da inflação e a apresentação do novo arcabouço, foi necessário deixar claro uma proposta que corresponda às necessidades fiscais do país criariam um efeito positivo principalmente sobre as perspectiva quanto à inflação, que ao ser reduzida, faz cair também a insegurança na economia e o prêmio de risco associado aos ativos domésticos.


“O Comitê avalia que o compromisso com a execução do pacote fiscal demonstrado pelo Ministério da Fazenda, e já identificado nas estatísticas fiscais e na reoneração dos combustíveis, atenua os estímulos fiscais sobre a demanda, reduzindo o risco de alta sobre a inflação no curto prazo.”, diz trecho da ata.


Em outro trecho, o documento aponta as atuais preocupações com a recente crise nos sistemas bancários dos EUA e da Europa, que sinalizam juros altos por parte das autoridades monetárias por um período mais prolongado a fim de combater as pressões inflacionárias por todo o mundo, requerendo inclusive uma postura mais cautelosa nas políticas econômicas também dos países emergentes.


Quanto ao Brasil, foi citada a revisão do Boletim Focus que caminhou no sentido de aumento quanto à inflação a longo prazo, enfatizando ainda que a expectativa quantificada faz parte do processo inflacionário e interfere diretamente na definição de preços e salários desde agora. Reforçou ainda que a ancoragem dessas expectativas é ação essencial para a estabilização dos preços.


Quanto à concessão de crédito, o Copom destacou que algumas modalidades precisaram pisar no freio: “Alguns membros avaliam que tal movimento está em linha com o esperado, considerando a elevação de juros empreendida até meados do segundo semestre de 2022. Para tais membros, deve-se esperar ainda um aumento da inadimplência e uma desaceleração na concessão do crédito, mas em linha com o que se observou em ciclos anteriores de aperto de política monetária.”.


Enquanto isso, alguns outros membros do Comitê, entendem que o recuo nas concessões de crédito em alguns mercados específicos foi mais forte que o esperado.

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