Apesar dos conflitos no Oriente Médio e Europa, cotação do Petróleo não decola
Aramco - Divulgação
O mercado internacional de Petróleo entrou em 2024 praticamente da mesma forma que encerrou 2023. Nem mesmo as tensões geopolíticas no Oriente Médio têm demonstrado força para alavancar o valor da commodity.
A notícia mais quente agora vem da Arábia Saudita. Após a estatal Saudi Aramco anunciar contratos mais baratos para seus clientes, o preço do barril despencou nos principais centros do planeta.
Em Nova York, por exemplo, o WTI (West Texas Intermediate) encerrou a segunda-feira (8) a US$ 70, 7 o barril - queda de 4,12% em relação à semana anterior.
A consultora internacional Marex classificou a medida como “bearish”. Isto é: destinada a pressionar para baixo as cotações de petróleo no mercado internacional.
Preço do barril de petróleo tem resistido, apesar dos conflitos no Oriente Médio
No último trimestre de 2023, a economia dos EUA deu sinais de forte aquecimento. Entretanto, as cotações de petróleo não subiram, em virtude da demanda pela commodity ficar abaixo das expectativas.
Já no final do ano passado, uma série de eventos indicava que o preço do barril pudesse engatar uma trajetória de alta em 2024. Além do agravamento da crise no Oriente Médio, com os incidentes registrados no Irã, a Agência Internacional de Energia apontava que os Estados Unidos voltariam aos dias de alto consumo de petróleo, caso a previsão da alta do consumo em 1,1 milhão de barris diários.
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