Arthur Lira promete conter abusos de Lula com reforma administrativa
- Núcleo de Notícias
- 3 de set. de 2023
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Presidente da Câmara diz que texto-base será votado em breve

Apesar de ser praticamente impossível garantir que a reforma que tramita atualmente no Senado não trará consigo forte carga tributária - principalmente, ao setor de serviços - o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), voltou a falar que o Congresso “não aprovará mais aumento de impostos” e que será preciso ter um controle de gastos mais efetivo, que deve chegar com a reforma administrativa - ainda sem data para votação.
Durante participação no Expert XP 2023, nesta sexta-feira (1), o deputado alagoano ainda garantiu que o legislativo ficará atento a qualquer “medida predatória” do governo Lula para arrecadar mais e prejudicar o desenvolvimento econômico.
Outro ponto observado por Lira - e que ele já destacou não ser do agrado do Congresso - é a política do rico x pobre. O discurso, segundo ele, esse tipo de discurso atrapalha a consolidação da união no país.
Apesar dos diversos pontos de discordância, Arthur Lira disse que não existem problemas de relacionamento com o executivo. “O Congresso Nacional vem dando demonstrações inequívocas de que quer colaborar”, pontuou.
Em defesa de um controle de gastos mais proativo, Arthur Lira destacou que irá pautar a reforma administrativa. Contudo, o parlamentar também disse que servidores públicos ativos “não perderão direitos” com o texto. Segundo Lira, o texto-base da proposta de emenda à constituição (PEC) será votado em breve pelo plenário da Câmara.
O presidente da Câmara acrescentou que somente com a contenção de despesas o Brasil contará com previsibilidade e crescer. “Será uma sinalização muito grande para quem gera emprego, gera renda e sustenta esse país diuturnamente”, completou.
“Por mais que eu, esse ou outro pensemos diferente ideologicamente, temos que pensar que, com a contenção de despesas ou com a previsão de uma mudança na trajetória do serviço público e seus gastos, com previsibilidade, fazendo um corte temporal, a gente dá uma sinalização muito grande para quem gera emprego, gera renda e sustenta esse país diuturnamente”, disse.
CRÉDITOS (Foto): Agência Brasil
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