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Cotação do arroz quebra recorde e sinaliza inflação em 2024

Saca de 50 quilos do arroz chegou a se vendida a R$ 131 na primeira semana do ano, quebrando recorde histórico


Cepea


Dados apresentados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) revelaram que o arroz atingiu na primeira semana de janeiro seu maior valor nominal desde o início das apurações em 2005. 


Com isso, o indicador que contabiliza a comercialização do produto com 58% de grãos inteiros e pagamento à vista foi vendido a  R$ 131 por cada saca de 50 quilos.


 Nos supermercados brasileiros, o auge dos preços aconteceu durante o Natal passado, com alta de 17,7%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Um dos fatores que contribuiu para o recorde foi a queda nas exportações do cereal no ano passado, após os excelentes resultados obtidos em 2022. A renda contabilizada pelo setor ficou em US$ 622 milhões - queda de 9% no comparativo com o ano retrasado. Os números foram considerados positivos mesmo com a diminuição do lucro em virtude da valorização do dólar no período.


Arroz também fica mais caro no exterior


De acordo com o Cepea, outro fator que pesou na cotação do arroz foi a queda nos estoques brasileiros, influenciada por fatores climáticos. No exterior, onde o cereal também registrou aumento de preços, o motivo principal foi a alta demanda pelo produto. O arroz branco tailandês foi contado a US$ 659 por tonelada - a maior valorização em 15 anos.






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