A verdade sobre a derrocada da economia no governo Lula
- Instituto Democracia e Liberdade
- 18 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
A gestão petista tem sido marcada pelo aumento de despesas e recorde de arrecadação - fatores negados pelo governo

No final de maio, o governo Lula decidiu ampliar o seu limite de despesas em quase R$ 16 bilhões, revertendo um bloqueio orçamentário de R$ 3 bi executado às pressas para não furar o antigo teto de gastos. A decisão tornou o arcabouço fiscal - já bastante flexível - em um sistema ainda mais vulnerável.
A decisão ocorreu 30 dias após o ministro Fernando Haddad (Fazenda) alterar a meta fiscal de 2025, trocando o déficit zero para um déficit de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto). A consequência foi o pior maio da história, com rombo de R$ 60,98 bilhões nas contas públicas, além da fuga de capital estrangeiro em torno de R$ 35 bilhões nos primeiro cinco meses de 2024.
Esse conjunto de medidas - que imediatamente gerou incertezas no mercado financeiro e na sociedade - é apenas um reflexo de como o governo petista tem operado desde janeiro de 2023. Sem pensar em cortar despesas, a palavra de ordem tem sido procurar receitas e mais arrecadação de impostos.
“Negacionismo econômico"
Embora o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSD) insista em defender a política econômica petista, o fato é que a Receita Federal apontou recorde de tributos arrecadados em maio, totalizando R$ 202,9 bilhões - alta de 10,46% sobre maio de 2023.
Tudo isso, claro, sem que a reforma tributária, cujas regras estão em trâmite no Senado neste momento, tenha surtido qualquer efeito.
Apesar do “negacionismo”, o fato é que a série de medidas passou a minar o poder aquisitivo do brasileiro nos últimos 18 meses. Sem falar na forte inflação dos alimentos, que prejudica diretamente os mais pobres. Ao mesmo tempo, a dívida bruta brasileira voltou a disparar, chegando a R$ 8 trilhões e subindo de 75,7% para 76% do Produto Interno Bruto.
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