Arrecadação Federal recorde expõe peso excessivo dos impostos e ineficiência do governo Lula
- Núcleo de Notícias
- 28 de jan.
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Governo bate recorde de arrecadação, enquanto a população sofre com impostos altos e serviços públicos de péssima qualidade

A arrecadação federal alcançou um aumento real de 9,62% em 2024, totalizando 2,653 trilhões de reais, no maior registro histórico desde o início da série em 1995, segundo informações da Receita Federal divulgadas nesta terça-feira. Em um contexto de números impressionantes, é necessário questionar a realidade por trás desses resultados: quem realmente paga essa conta astronômica? A população brasileira, sufocada por impostos recordes, enquanto recebe serviços públicos precários e uma gestão pública marcada pela ineficiência.
Os dados de dezembro também confirmam o peso do aumento tributário, com arrecadação de 261,265 bilhões de reais, uma alta real de 7,78%. Ao longo de 2024, a Receita Federal captou 2,524 trilhões de reais em impostos, um incremento de 9,69% comparado ao ano anterior. Receitas de outros órgãos, incluindo royalties do petróleo, somaram 128,5 bilhões de reais, numa alta de 8,27%. No entanto, esse recorde histórico de arrecadação não traduz melhorias no cotidiano da população.
O governo atribui o resultado ao desempenho econômico e à implementação de medidas arrecadatórias, como a taxação de fundos offshore, o retorno da tributação sobre combustíveis e a cobrança sobre atualização de bens no exterior. No entanto, é evidente que essa política tributária onera ainda mais os cidadãos e empresas, enquanto os serviços públicos continuam falhando em atender às necessidades básicas da população.
Em setores como o comércio atacadista, entidades financeiras e combustíveis, o aumento nominal da arrecadação em 2024 foi bastante significativo. O recolhimento de Pis/Cofins, por exemplo, aumentou quase 85 bilhões de reais, uma alta de 18,6%. Apesar disso, o país enfrenta constantes déficits e não consegue estabilizar o endividamento público. Isso reflete não apenas a ineficiência da gestão pública, mas também a ausência de decência no uso dos recursos.
O governo opta por anunciar metas ambiciosas para 2025, como o déficit zero, mas ignoram os desafios impostos pela desaceleração econômica e pelos juros elevados.
É preciso destacar que essa arrecadação recorde não representa progresso, mas sim um peso crescente sobre os ombros dos brasileiros. A combinação de alta carga tributária com déficits constantes é um retrato fiel da gestão Lula: ineficaz, onerosa e indiferente às reais necessidades da população.
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