Acordo com o FMI prevê superávit equivalente a 2% do PIB em 2024
FMI - Divulgação
Após quase uma semana de debates, o governo argentino chegou a um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para quitar a dívida de US$ 44 bilhões acumulada na gestão de Alberto Fernández. A formalização do cronograma de pagamento ainda será discutido pelo conselho executivo do Fundo nas próximas semanas para ser validado oficialmente.
Caso os termos sejam referendados pelo FMI, o presidente Javier Milei já poderá ter à disposição US$ 4,7 bilhões para compor as reservas deficitárias argentinas. A soma é superior aos US$ 3,3 bilhões acordados anteriormente pelo então ministro da economia e candidato à presidência, Sergio Massa.
Acordo prevê superávit primário de 2% do PIB
Para garantir a liberação dos recursos, o governo argentino concordou em obter um superávit fiscal de 2% de seu Produto Interno Bruto até o final de 2024. Caso o cronograma econômico de Milei seja cumprido, as reservas cambiais do país vizinho devem atingir os US$ 10 bilhões até o final de 2024.
O PIB da Argentina atingiu a marca de US$ 632 bilhões em 2022, mas deve registrar recuo de quase 2,5% nos números consolidados em 2023.
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