Segundo a Abicom, defasagem em relação aos preços dos combustíveis no mercado internacional é de 9%
Em abril, o então presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, atendeu a Lula e decidiu não aumentar o preço dos combustíveis, apesar da defasagem em relação aos valores cobrados no mercado internacional.
“Estamos monitorando o cenário internacional. Por enquanto não há nada que faça mover. E o preço do petróleo indica isso”, afirmou o já demitido dirigente da estatal.
Quase 60 dias depois de constantes altas do dólar, as perdas acumuladas são ainda maiores. Conforme levantamento da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), os preços da gasolina e do diesel cobrados no Brasil já estão 9% abaixo da média observada nas cotações internacionais.
Por meio de nota, a Abicom, citou o câmbio como principal vilão da defasagem:
“Com a ligeira valorização no câmbio e principalmente nos preços de referência da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional no fechamento do dia útil anterior, o cenário médio de preços está abaixo da paridade para o óleo diesel e para gasolina. A defasagem média de -9% no óleo diesel e de -9% para a gasolina”, explicou a associação.
Aumento dos combustíveis será inevitável
Nesta semana, o governo Lula informou que não conseguirá mais segurar os preços dos combustíveis. Para compensar perdas arrecadatórias com a devolução da “MP do Fim do Mundo”, a gasolina subirá 7% o óleo diesel ficará 4% mais caro.
Vale destacar que o mais recente anúncio de reajuste de preço da gasolina anunciado pela Petrobras aconteceu em 20 de outubro de 2023, quando a estatal aumentou R$ 0,12 por litro.
--
Leia todas as nossas matérias integralmente.
Assine o Rumo Econômico no link abaixo:
Comments