Depois de indicar que mexeria na taxa de juros, FED deve promover ao menos um corte, se a inflação se manter em queda
Nos próximos dias 30 e 31 de julho, a comissão de política monetária do Federal Reserve - o Banco Central dos EUA - voltará a se reunir para dar um novo parecer sobre a conjuntura fiscal do país. A reunião, entretanto - que acontecerá no mesmo dia do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) - não deve sugerir uma queda na taxa básica de juros, embora a tendência de queda inflacionária possa abrir espaço para a medida até o final de 2024.
“Tivemos três leituras melhores e, se você fizer a média, isso é um ritmo bastante bom. Os números, de certa forma, aumentam a confiança de que a inflação está desacelerando de modo sustentável”, afirmou o presidente do Fed, Jerome Powell, citando que a inflação oficial norte-americana se encaminha para a meta de 2%.
O parecer de Powell acompanha um relatório divulgado nesta semana por analistas do mercado financeiro, que corrobora com os prognósticos do Federal Reserve sobre a taxa anual referencial de juros, atualmente entre 5,25% e 5,50%.
“Esperamos um forte sinal em julho de que os cortes começarão em uma próxima reunião”, provavelmente em setembro, se a economia dos EUA evoluir de acordo com as estimativas”, apontou o relatório do Citigroup.
Segundo o Departamento de Estatísticas do Trabalho, o Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos caiu 0,1% em junho. O resultado voltou a demonstrar desaceleração, em comparação ao mesmo período de 2023. Já nos últimos 12 meses até junho, o índice inflacionário ficou na casa dos 3%.
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