Após acusar TikTok de "ciberfascimo", Maduro recebe apoio militar de Putin
- Núcleo de Notícias
- 8 de ago. de 2024
- 1 min de leitura
Nicolás Maduro acusou redes sociais de comandar golpe digital, responsabilizando as big techs pelo caos na Venezuela

Horas após Maduro afirmar que as redes sociais são culpadas pela violência que já causou 24 mortes após a fraude nas eleições de 28 de julho, o ditador venezuelano recebeu apoio de um de seus maiores aliados: Vladimir Putin.
O líder autoritário russo - que mal tem conseguido lidar com as sequelas geradas por sua invasão na Ucrânia iniciada em 2022 - decidiu enviar um navio militar para dar suporte ao regime bolivariano que tenta emplacar mais 6 anos no poder.
A embarcação russa está atracada no Porto de La Guaira, situado a 30 quilômetros da capital Caracas e permanecerá no litoral sul-americano até segunda ordem. De acordo com o Kremlin, a missão faz parte de um projeto que tem como objetivo principal “fortalecer os laços Rússia-Venezuela”.
Prisões e ataques às redes sociais
Assim como no Brasil, o governo (amparado pelo judiciário) escolheu as redes sociais para justificar sua impopularidade. No caso de Nicolás Maduro, o ditador (no poder desde 2013) disse que os aplicativos e plataformas são usados para atacar as eleições e ampliar a onda de violência no país. Desde 28 de julho, entretanto, o amigo de Luiz Inácio Lula da Silva mandou prender cerca de 1.200 pessoas.
“Acuso o TikTok e acuso o Instagram de sua responsabilidade na instalação de ódio, para dividir os venezuelanos, para buscar uma matança e uma divisão da Venezuela. Para trazer o fascismo à Venezuela. Golpe de Estado ciberfascista e criminal”, atacou Maduro durante comício cercado de asseclas.
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