iPhone foi proibido em cargos do governo. China representa grande fatia de mercado
Com faturamento de US$ 81,8 bilhões no segundo trimestre e lucro líquido de US$ 19,9 bilhões, a Apple lançou oficialmente nesta terça-feira (12) o seu mais atualizado modelo de smartphone- o iPhone 15 - de olho em ampliar suas marcas na reta final de 2023.
A chegada do aparelho também representa um desafio na busca pela revalorização da marca no mercado, após o governo da China proibir seus funcionários de utilizar iPhones e outros itens estrangeiros no ambiente de serviço.
Depois do veto do Partido Comunista Chinês, houve forte queda das ações da companhia (5,1% em apenas 24 horas) e desvalorização da marca quase imediata de US$ 200 bilhões. Em 2022, o mercado chinês representou nada menos que um quinto de seu total de receitas globais. Já as vendas de iPhone geraram US$ 39 bi no balanço do terceiro trimestre, números que representam quase metade das receitas para o período.
Analistas de mercado acreditam que a manobra do governo chinês seja para proteger o lançamento de um modelo de alta tecnologia da Huawei. O duelo entre as big techs de China e EUA não é novidade no mercado. Entre 2018 e 2019, ainda no governo de Donald Trump, agências de inteligência miraram as companhias da china, acusadas de usar smartphones e outros aparelhos para prática de espionagem.
Opmerkingen