Tragédia anunciada: restaurantes completam 6 meses sem aumentar preços
- Núcleo de Notícias
- 19 de jul. de 2024
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Contenção de repasses promovida por bares e restaurantes leva setor de volta aos tempos de pandemia

Durante a fase do “fica em casa e a economia a gente vê depois” - amplamente defendida por Lula, STF e governadores - o setor de bares e restaurantes foi o que mais amargou as consequências da pandemia.
Após ensaiarem ligeira melhora em 2022, os efeitos gerados pela crise sanitária voltaram a assombrar o setor no governo Lula III. Conforme cálculos da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), os prejuízos saltaram 29% no início de 2024 - gerando alta de 60% nas falências do setor em comparação ao final de 2023.
Com a recente disparada dos preços de alimentos e bebidas - insumos vitais para a prestação de seus serviços - os estabelecimentos precisaram tomar medidas autopunitivas para preservar seus clientes e manterem a casa em funcionamento, ainda que no vermelho.
Depois de sofrer com a alta de 0,37% relacionada aos custos de alimentação fora do lar em junho - e de 4,24% em 12 meses - donos de bares e restaurantes optaram por prolongar a contenção dos repasses de preços para os itens vendidos em seus cardápios.
De acordo com a Abrasel, os empresários continuam segurando preços “para não perder consumidores, ainda que isso signifique reduzir a margem de lucro”, escreveu a associação.
A entidade apontou ainda que a política de não remarcar os valores cobrados dos clientes já chegou ao sexto mês consecutivo. Em suma, os prejuízos acumulados por bares e restaurantes - ao menos por ora - não chegaram ao bolso do consumidor.
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