top of page

Apesar do avanço do tráfico, México continuará sob o comando da esquerda

Segundo a mais recente apuração, Claudia Sheinbaum deverá ser a presidente do México pelos próximos 6 anos


Sheinbaum: na presidência do México graças ao padrinho López Obrador

O México deve continuar nas mãos da esquerda. Ao menos é o que indica a apuração mais recente do Instituto Nacional Eleitoral (INE). Segundo o órgão, a ex-prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, do partido MORENA, se tornará a primeira mulher a assumir a presidência do país no decorrer dos próximos 6 anos, com cerca de 58%-60% do total de votos úteis.


O INE também aponta que sua maior rival, a ex-prefeita de Miguel Hidalgo, Xóchitl Gálvez, deve encerrar a disputa política com 26,6% e 28,6% da preferência popular, ficando com a segunda colocação do pleito realizado no domingo (2).


Na visão dos analistas, Sheinbaum será a grande vencedora da corrida eleitoral por prometer seguir a linha populista do atual presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador. Além de reduzir salários e impor limite aos reajustes de servidores públicos, o governo atual chegou a promover reajustes do salário mínimo que superaram em 120% o índice inflacionário oficial do país. Claudia Sheinbaum, vale destacar, também foi secretária do Meio Ambiente quando a prefeitura da capital federal era comandada pelo próprio López Obrador entre 2000 e 2006.


Avanço do narcotráfico no México


Embora a popularidade de Andrés Manuel López Obrador tenha qualificado Claudia Sheinbaum para vencer as eleições presidenciais e dar continuidade ao legado da esquerda, os mexicanos têm sofrido com o avanço do tráfico de drogas nos últimos anos, em especial o fentanil. O narcótico tem afetado duramente tanto o México como os Estados Unidos, em virtude da facilidade da entrada da substância pelas fronteiras dos países.


Em fevereiro deste ano, o presidente mexicano foi denunciado por instituições que  investigam a liberdade e transparência da imprensa, após o chefe do governo ter divulgado publicamente o telefone de um jornalista americano do The New York Times. O imbróglio aconteceu após o repórter publicar uma matéria que apontava o envolvimento de seus aliados com o narcotráfico mexicano. 


--


Leia todas as nossas matérias integralmente.

Assine o Rumo Econômico no link abaixo:

Comments


bottom of page