Apesar das enchentes no Sul, governo garante que PIB será maior em 2024

Índice de Atividade Econômica do BC mostrou que produção do Rio Grande do Sul sofreu queda de 9% em maio

Rio Grande do Sul deverá sofrer os impactos das enchentes nos próximos anos

O Banco Central divulgou nesta semana o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) - cálculo usado para apurar o desempenho mensal da cadeia produtiva em cada unidade da federação. 

De acordo com a entidade, as atividades ligadas ao desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul sofreram queda recorde de 9% em maio no comparativo a abril, impactadas diretamente pelos efeitos catastróficos das enchentes no estado. Já em relação a maio de 2023, as perdas acumuladas pelo setor subiram 3,9%.

Segundo o BC, os números foram os piores já registrados no Rio Grande do Sul desde o início da série histórica em 2002. Em junho, vale destacar, a Receita Federal já havia divulgado que a arrecadação de impostos teve queda brusca de R$ 4,4 bilhões em maio, no comparativo ao mesmo período de 2023.

Apesar do revés consolidado, o Ministério da Fazenda comandado por Fernando Haddad (PT) manteve a projeção de alta do produto interno bruto em 2,5%. Segundo a Secretaria de Política Econômica (SPE), os impactos sofridos pelo Rio Grande do Sul devem ser compensados “por medidas de suporte a famílias e empresas”.

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