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Apesar da crise, Lula promete turbinar vendas de veículos no Brasil

Lula garante que serão investidos mais de R$ 111 bilhões na indústria automotiva nacional nos próximos anos


Lula diz que indústria automotiva voltará a produzir como no passado


Apesar das incertezas do mercado e da frequente escalada inflacionária, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brasil voltará a expandir a venda de veículos ainda em 2024. O petista comparou o atual momento da indústria com o ano em que terminou o segundo mandato de seu governo, em dezembro de 2010.


"Quando eu deixei a Presidência, em dezembro de 2010, esse país vendia 3,8 milhões de carros por ano. Quando eu voltei, agora, o país vendia 1,9 milhão por ano. A metade do que vendia em 2010. Agora já recuperamos para 2,3 milhões. E vamos chegar outra vez aos 3,8 milhões", prometeu o presidente durante evento da JBS no Mato Grosso do Sul, com direito à participação dos irmãos Wesley e Joesley Batista.


O presidente Lula visitou a nova sede da Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em São Paulo, na sexta-feira (12), onde foi anunciado investimentos de mais de R$ 111 bilhões até 2028.


Raixo X da indústria


Em tom populista, a fala de Lula não cita os problemas de conjuntura enfrentados pelo setor no passado, com destaque para o pior momento da história brasileira durante a gestão Dilma Rousseff (2011-2016). Em 2010, contudo, o mercado automotivo era realmente favorável, quando foram emplacados 3,5 milhões de veículos no Brasil, de acordo com registros da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).


No ano seguinte, foram 3,4 milhões. Já em 2013, o número subiu para 3,8 milhões, e cresceu ainda mais em 2014, atingindo 4,8 milhões. Em 2015, quando o PIB brasileiro começou a despencar, a indústria automobilística acompanhou a derrocada. Naquele ano, as vendas despencaram para 2,1 milhões aproximadamente. Por sua vez, 2016 - ano de impeachment de Dilma Rousseff - o setor foi para o abismo, chegando a 1,68 milhão.


Com a retomada das atividades econômicas, veio a recuperação: 2,2 milhões em 2017, 2,56 milhões em 2018 e 2,79 milhões em 2019. Já a partir dos lockdowns defendidos por governadores e STF, a economia voltou a despencar. Em 2020, o Brasil encerrou com 1,61 milhão de automóveis comercializados - número semelhante ao do último resquício da gestão Dilma.


Já em 2021, com o Produto Interno Bruto em recuperação, as vendas subiram para 2,1 milhão e 3,6 milhões em 2022. Segundo o governo Lula, em 2023 o setor foi ainda melhor, chegando a 4,1 milhões de unidades.

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