Ministro da Fazenda aponta falta de "tempo hábil" como justificativa para possível adiamento das medidas de austeridade
O aguardado pacote de corte de gastos do governo federal, planejado para conter o crescimento das despesas públicas, pode não ser divulgado nesta semana, conforme indicou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (13). A falta de “tempo hábil” foi a justificativa dada pelo ministro para o possível adiamento, ressaltando que a decisão depende de autorização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Haddad informou que, caso o presidente dê sinal verde, o anúncio será feito imediatamente, mas enfatizou que o governo precisa estar plenamente preparado para divulgar os detalhes. "Não sei se há tempo hábil. Se o presidente autorizar, anunciamos. Mas o mais importante, assim que ele der autorização, é estarmos prontos para dar publicidade aos detalhes," afirmou o ministro.
A declaração foi dada durante uma entrevista a jornalistas em Brasília. Haddad também revelou que já discutiu as medidas com Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, para expor as propostas fiscais em termos gerais. “Fui até o presidente Lira apresentar em linhas gerais, detalhar tudo, as ideias que vão compor as medidas fiscais que vão ser anunciadas,” completou o ministro.
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