Americanos alertam para o uso de "deepfake" nas eleições deste ano

Segundo o partido Democrata, o deepfake foi usado para simular uma mensagem de Joe Biden nas primárias

Governo dos EUA

Não é apenas no Brasil que o uso de Inteligência Artificial no processo eleitoral tem incomodado principalmente o TSE. O jornal The New York Times apontou nesta semana que eleitores do estado de New Hampshire receberam mensagens simulando a voz do presidente Joe Biden, supostamente manipulada pelo sistema conhecido como deepfake.

Segundo a reportagem, as gravações falsas aconselharam “o seu voto faz a diferença em novembro, mas não nesta terça-feira”, induzindo quer assessores de Biden tenham pedido aos cidadãos que não se importassem com a votação nas primárias do partido Democrata.

A investida não passou despercebida do Ministério Público. Em resposta à suposta manipulação digital, o gabinete do procurador-geral Merrick Garland reiterou que a informação era falsa e não impediria que os eleitores participassem das primárias e das eleições gerais. 

enfatizaram que votar nas primárias não impediria os eleitores de também votarem nas eleições gerais de novembro.

“Essas mensagens parecem ser uma tentativa ilegal de perturbar as eleições primárias presidenciais de New Hampshire e de suprimir os eleitores de New Hampshire”, afirmou o órgão.

Após o incidente, o jornal ainda ouviu o presidente do Public Citizen, organização especializada em acompanhar o processo eleitoral. 

“O momento do deepfake na política chegou. Os responsáveis devem se apressar para implementar proteções ou enfrentaremos o caos eleitoral”, declarou.