Presidente da Agência de Desenvolvimento estadual afirma que atividade ajudará no crescimento econômico do Amapá
Crédito: Petrobras
Apesar da corrente contrária ao projeto, liderada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá, Jurandil Juarez, afirmou em recente entrevista que irá trabalhar para que a Petrobras possa explorar petróleo na região da Foz do Rio Amazonas. A prática foi vetada há cerca de três meses pelo Ibama, que negou conceder a licença ambiental necessária à estatal.
Segundo Jurandil Juarez, o pequeno estado da Região Norte tem hoje um potencial enorme de desenvolvimento, o que poderia ser obtido com a produção de petróleo em sua costa.
“ Acho que nós estamos evoluindo muito quanto aos ganhos com o petróleo. O que se tem percebido é que há uma procura muito grande por investimentos privados em função da exploração petrolífera. Nós estamos recebendo propostas de instalação de estaleiros”, revelou o dirigente.
“É possível, sim, com os efeitos colaterais que tem a exploração do petróleo, a gente (possa) desenvolver não só a indústria de produção de equipamentos aquáticos, construção de embarcações, reparo de embarcações, como utilizar tudo aquilo que a indústria petroquímica permite ser feito hoje”, ratificou Juarez.
Petrobras espera obter licença para explorar Foz do Rio Amazonas em 2024
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou recentemente que tem “confiança na liberação” da licença para exploração de petróleo em águas profundas da Foz do Rio Amazonas. O dirigente disse que a liberação poderá acontecer ao longo do primeiro semestre de 2024.
Em 29 de setembro, o Ibama proibiu a estatal de operar na região, também definida como Margem Equatorial. “Não restam dúvidas de que foram oferecidas todas as oportunidades à Petrobras para sanar pontos críticos de seu projeto”, criticou o Ibama em comunicado.
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